Depois de séculos a ocupar a primazia na prestação de cuidados de saúde, a iniciativa privada em Portugal ocupa hoje um papel de suma relevância para a cobertura e para a qualidade dos serviços de saúde, quer numa perspetiva complementar ao Serviço Nacional de Saúde(SNS) quer numa perspetiva suplementar.
Deveremos ter em consideração os principais desafios médicos da atualidade, nomeadamente: o envelhecimento da população, o aumento da prevalência das doenças crónicas e a atualização tecnológica constante.
De igual modo, a formação, investigação e inovação devem ser fatores-chave para o desenvolvimento de uma medicina personalizada e de precisão, que reduza o tempo de diagnóstico e exponencie a capacidade de tratamento.
Decorre daqui uma apetência vincada das unidades privadas pelos grandes centros urbanos, exibindo, portanto, uma forte concentração em torno das cidades do país.